{b

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Tempestades

Como vencer a lágrima incontida 
Quando no seio da noite, a tormenta 
Ruge, desvairada, turbulenta 
Qual um leão rasgando essa ferida 

A sombra abraça o corpo, o vento insulta 
Em cada canto o medo vibra e chama 
A alma irrompe do peito em pedra e lama 
Poço de mágoas que da dor, resulta! 

Mas finda a tempestade, rompe o dia 
Acende a luz da aurora em harmonia 
Obedecendo a lei da Natureza 

O sol suave brilha e se esmera 
Em uma doce manhã de primavera 
Renasce a Alma plena de beleza!