Deixa eu te dizer de nós
A nossa história está sendo escrita
na ternura e intensidade
que compoe o verbo AMAR,
da tinta que escorre entre os sonhos,
dos caminhos e das noites de luar
onde os gestos afagam o tempo,
o calor afasta os medos e as
nossas bocas desenham segredos...
Deixa eu te dizer dos sonhos
deitados na relva molhada e verdejante,
do palpitar que habita o sentir mais profundo,
de toda essa viagem pelo teu corpo,
ainda que meramente imaginada
nos momentos de devaneios,
onde nos sonhamos;
destinos selados a saliva dos beijos utópicos
que enganam a ausência de nós,
como fome que não sacia,
mas espera a hora tardia
e se nutre dessa espera.
A nossa história está sendo escrita
nos desejos quentes
que pulsam em quartos solitários
entre doses de uísque e fumaça de cigarros,
coração em descompasso
e ausência de amassos
A nossa história, as vezes é só minha,
as vezes é tua,
mas é feita de poemas e canções,
onde compoes a melodia e eu a letra
num dueto harmonico
que vai até o amanhecer...
sexta-feira, 27 de março de 2009
A nossa história
Posted by Menina do Rio at 22:56:00 70 comments
sábado, 14 de março de 2009
Noite de amor
O Dia Nacional da Poesia foi criado em homenagem ao poeta
brasileiro Antônio Frederico de Castro Alves (1847-1871),
no dia de seu nascimento, 14 de março, embora o Dia
Mundial da Poesia (21 de março) tenha sido instituído na
30ª Conferência Geral da UNESCO no ano de 2000 e coincide
com o Dia Mundial da Floresta, início da primavera no
hemisfério Norte e do outono no hemisfério Sul
Passava a lua pelo azul do espaço
De teu regaço
A namorar o alvor!
Como era tema no seu brando lume...
Tive ciúme
De ver tanto amor.
Como de um cisne alvinitentes plumas
Iam as brumas
A vagar nos céus,
Gemia a brisa — perfumando a rosa —
Terna, queixosa
Nos cabelos teus.
Que noite santa! Sempre o lábio mudo
A dizer tudo
A suspirar paixão
De espaço a espaço — um fervoroso beijo
E após o beijo
E tu dizias — "Não!... "
Eu fui a brisa, tu me foste a rosa,
Fui mariposa
— Tu me foste a luz!
Brisa — beijei-te; mariposa — ardi-me,
E hoje me oprime
Do martírio a cruz
E agora quando na montanha o vento
Geme lamento
De infinito amor,
Buscando debalde te escutar as juras
Não mais venturas...
Só me resta a dor.
Seria um sonho aquela noite errante?...
Diz', minha amante!...
Foi real... bem sei...
Ai! não me negues... Diz-me a lua, o vento
Diz-me o tormento...
Que por ti penei!
(Castro Alves)
Posted by Menina do Rio at 08:25:00 132 comments
domingo, 8 de março de 2009
Homens
Independente das mulheres que morreram por
causa própria e dos homens que morreram
por causas alheias, todos os dias são
especiais, tanto para a mulher, como para
o homem; pois como disse um amigo meu:
Somos complementares e não antagônicos!
Menina do Rio®
Imagem da net

Posted by Menina do Rio at 16:56:00 66 comments
segunda-feira, 2 de março de 2009
Perdão, Amor...

Posted by Menina do Rio at 17:11:00 77 comments