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terça-feira, 26 de maio de 2009

Ausência

Queridos amigos,

Boa parte da minha ausência, deve-se à falta de tempo;
metade, talvez, porque a "outra" metade dessa ausência é
uma mistura de preguiça e cansaço. O mês de abril passou
por cima de mim feito uma locomotiva desgovernada;
excesso de trabalho, tensão - olhem que não me refiro
à Tpm (nem sei se isso existe!!!).
A proposta da Editora, a expectativa sobre o livro e o
trabalho quase me botaram à pique!
Não tenho vindo ao meu blog. Recebo os comentários por
email e na medida que posso, vou lendo e retribuindo quem
comentou. Com isso acabo não visitando a minha lista de
blogs amigos da lateral. Espero poder voltar à forma antiga.
Espero mesmo!

Por isso deixo aqui mais uma vez o meu pedido de desculpas
e um videozinho.
Beijos! Muitos beijos!!!


domingo, 10 de maio de 2009

O canto da sereia


Havia uma vez, um pescador de canção e sua musa.
Viviam distantes e entre eles havia o oceano imenso!
Ele pescava lindas canções e depositava mentalmente
do outro lado do mar e ela as colhia como se fossem
pérolas. Existia um canal imaginário entre eles onde
as canções tocavam melodicamente como uma orquestra
sinfônica regida a quatro mãos, guiadas pelo maestro
cujo nome era Amor. Havia... Até que um dia , eis que
surge uma sereia (?) novinha de longa cabeleira preta,
cantando um funk sem noção e...O pescador encantou-se
e do ponto onde estava ergueu uma bandeira e bradou:
- Yo soy un hombre libre!!!!!!!
O maestro assustou-se, perdeu o tom e a orquestra
desafinou... A musa que assistia tudo da outra margem,
ficou entristecida, sem entender se o encanto da sereia
estava canto ou nos longos cabelos negros...

( texto meramente ficticío)
by Menina do Rio


sexta-feira, 8 de maio de 2009

À minha, à nossas nossas Mães!

sábado, 2 de maio de 2009

Abril negro


Vai-te abril negro. Vai-te!
Venci-te!
Ultrapassei teus dias pesados e tortuosos,
teus caminhos de cactos,
tuas elevações e teus precipícios.
Rompi teus vales e encostas,
sobrevivi aos teus temporais,
cavei-te a terra
com as mãos que ainda me sangram.
E plantei-te a semente
no teu mais profundo ventre,
adubei-a com tuas folhas mortas,
teus humus e teus estrumes.
Bebi da tua água imunda, respirei fundo
e aguardei a morte - da vida;
pois a semente já estava no teu seio.
Mas findou teu tempo e a morte não me veio,
e a ti, findaram-se os dias.
Visto-me de negro e te choro
porque até mesmo o que nos fere,
nos deixa o vazio e, de negro,
recolho-me à semente nas tuas entranhas
até que finde o inverno.
Hei de renascer na primavera,
banhar-me ao sol
e expandir-me em verdes
que ao vento se entregam numa
doce carícia até que voltes
para levar-me as folhas,
mas serei árvore
e me recomporei
a cada estação.

Menina do Rio®


Aos meus amigos peço perdão pela ausência,
mas estes últimos dias foram só de trabalho.
Aos poucos vou colocando as visitas em dia.
Assim espero...
Um beijo