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sábado, 30 de junho de 2007

Relendo-te

Apetecia-me ver-te...
Por um momento

imaginei-te
no vão da porta a sorrir
como nos velhos tempos.
Mas era apenas a memória
a folhear páginas
de um velho livro
de recordações;
demorando-me entre aquelas
em que ficaram
as nossas emoções...

quinta-feira, 21 de junho de 2007

Reflexos de ti

Penso em ti
Na a ternura com que viestes
numa tarde distante
Era outono e a brisa leve
tocou-me a pele na forma de um beijo

Quis fugir do teu olhar
pois já estava cansada de sofrer
Mas não consegui

Amei-te como nunca amei alguém
Fostes meu sorrir e meu viver
Um dia partistes,
saistes de mansinho
e o meu olhar entristeceu
A tarde se foi na mesma brisa
deixando o teu reflexo
na minha memória
e tua doce lembrança
se eternizou
em meu olhar...


segunda-feira, 18 de junho de 2007

Ao telefone...

ELE: Estou?
ELA: Ola...
ELE: Quem é?
ELA: Sou eu, a felicidade iludida.
ELE: O que é que tu queres?
ELA: Dizer que te amo.
ELE: OUTRA VEZ? Eu já ouvi isso 15 vezes.
Não te cansas?
ELA: Quem ama não cansa...
ELE: Mas eu canso... Eu não te amo!
ELA: O que?
ELE: É isso mesmo, eu iludo e por isso me
chamo ilusão do amor.
Neste exacto momento uma lagrima corre

na sua face...
ELA: Como podes dizer isso?
ELE: Dizendo que não te amo.
Não devo nada a ninguém.
ELA: Não deves nada?
ELE: É claro que não!
ELA: Deves sim. O teu amor.
ELE: Que amor?
ELA: Tu fazes-me voar tão alto e agora dizes
que não me amas?
ELE: Deves estar a ficar louca!
E as lagrimas insistentemente não paravam

de cair...
ELA: Estou mesmo louca...acreditei em ti!
ELE: Tu sabias que era só amizade, não?
ELA: Claro que não... Dizes-te tantas coisas...
E ainda me deste um beijo!
ELE: Um beijo? Aquilo nem foi beijo...
ELA: Não foi? Então o que foi?
ELE: Ok... Foi um beijo sem significado.
ELA: Ah e um beijo sem significado deixa

de ser beijo?
ELE: Não.
ELA: Quer dizer, eu não significo nada para ti?
ELE: Significas...
ELA: O que?
ELE: Uma grande conta de telefone no final

do mês. Agora vou desligar.
ELA: NAO... Por favor!
ELE: Porque?
ELA: Porque eu te amo...
ELE: Qual o valor que o teu amor me vai dar?
ELA: Felicidade.
ELE: Eu quero coisas materiais...
ELA: Eu vou ser tua...
ELE: Isso não vale... Quanto é que tu vales?
ELA: Porque esta pergunta?
ELE: Se eu enjoar de ti posso-te empenhar?
ELA: O que é que eu fiz para me tratar assim?
ELE: Amar-me! Agora vou desligar!
ELA: NÃO, por favor!!!
ELE: Queres parar com isto? TOU FARTO!
ELA: Não... por favor, não desligues.
ELE: ...
ELA: Fala comigo...
ELE: ...
ELA: Por amor de Deus, diz que me amas!
ELE: OUVE... eu já estou farto de ti.
Agora vê se me esqueces.
ELA: Eu prefiro morrer do que te esquecer.
ELE: Ai é? Então mata-te!
(Ele desliga.)
ELA: Não... por favor... Não me faças isto,

eu amo-te.
ALGUNS DIAS DEPOIS...
- Do que morreu esta rapariga? - Perguntam
- De intoxicação. - Responde a enfermeira.
- Coitada... ela tinha algum problema?

- Sim, sofria de amor... - Responde a enfermeira.
E então, no dia do funeral o rapaz de que a

rapariga gostava apareceu no local prestando
a sua ultima homenagem e lançou uma rosa
vermelha e
disse baixinho:
- Amo-te!
Ela lá de cima a ver tudo, respondeu bem alto:
tarde demais!!!!!!!!!!!!!!

(Meninuh Kikuk)

sexta-feira, 8 de junho de 2007

Fazer amor


Fazer amor é mais que sexo
É uma arte que vai além da pele
É despir a alma, com calma
e se entregar sem medos nem pudores
É um acto divino de gozo infinito
É fazer do corpo
um instrumento de prazer sublime
com paixão e ternura
onde o desejo escorre
feito água de banho quente
e as palavras soam como poemas
que os lábios descrevem
e as mãos imprimem

pela anatomia
deslizando como espumas
exalando odores sensuais
que entorpecem os sentidos
entoando suspiros;
e os corpos dos amantes
explodem num tremor lascivo
de gozo total...


domingo, 3 de junho de 2007

Mãos

A tua mão na minha...
gestos,

linguagem muda
dizendo tudo...