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domingo, 15 de setembro de 2013

Barra que já fostes linda!


Saudades da velha Barra
com seus imensos canais
cortando toda a planice
que hoje já não existe
nem sequer os manguezais
aquelas dunas de areia
branquinhas de dar na vista
se foram, viraram pistas
de alta velocidade
saudade que doi, saudade!
por conta da arquitetura
deformaram a  formosura
de minha querida Barra
com seus prédios de cimento
tornando tudo cinzento
progresso imposto na marra 
Velha Barra tijucana
mar dos meus encantamentos
quebrando a areia branca
quem te suja, não se manca
nem sabe que já não és
água que banha meus pés
ainda que por momentos
Embora tu seja ainda
Barra velha, Barra linda
reduto de pescador
Velha Barra, meu amor!


domingo, 8 de setembro de 2013

Sete de setembro

Ontem, saindo da Lapa fomos barradas numa pequena 
manifestação. 
Cerca de meia dúzia de rapazes contra um paredão de mais 
de  trinta homens do Batalhão de Choque devidamente 
escudados e armados até os dentes!
Concordo que recebam e cumpram religiosamente ordens 
de seus superiores comprados com dinheiro público e 
ameaçados em suas carreiras e cargos pelos nossos 
governantes de merda, mas penso, e isso ninguém me tira 
o direito (de pensar) que - os grossos capacetes lhes tapam 
os ouvidos e lhes afunilam a visão (!); o grito de um povo 
oprimido clamando pelo direito de viver com um mínimo 
de dignidade!
Falta pouco (quase nada) para nos sentirmos "sitiados" 
além de tão agredidos e roubados que já somos!!!
Nas véspera ouvia a comandante-mor, senhora Dilma a 
falar sobre o sistema de saúde. Levantei-me e desliguei 
o rádio pra não agredir meus ouvidos com o seu
 "papo pra boi dormir"!
Senhora, por favor! Não ofenda ainda mais a minha 
inteligência, nem afronte a minha (in)sanidade...
* Sete de setembro, data tão festiva
Era a independência dessa terra tão querida...


Sem mais!

Todas as mulheres são iguais. Altas, magras, 
baixas, gordas, brancas, negras...
Todas tem o que os homens procuram: um par
de peitos e uma cova, ambos em maior ou
menor proporção, a gosto de freguês.
Morro e não compreendo porque os homens
querem-as todas... 
Sem mais!