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sexta-feira, 25 de maio de 2007

Noite

O silêncio no ar é minha prece
E minh’alma se entristece
chorando sem qualquer pudor
sofrendo baixo para esconder
este amor que deixo escorrer
em meu rosto brotando da dor

Este amor guardado em segredo
desejado feito um brinquedo
o qual jamais possuí
um abismo transparente
que com meu coração carente
me soltei e amando...caí

Tenho meus olhos tristonhos
Em meu peito pulsam os sonhos
que nunca tiveram fim
amando vou colhendo no chão
as sementes de minha ilusão
que parece esquecer-se de mim

Voei longe, distante e senti
que nunca saí daqui
e por mais que tente encontrar
estradas que me façam querer
um lugar pra tentar te esquecer
e a tua lembrança apagar

E ainda arde uma chama
tão forte, tão quente que inflama
meu peito rasgado em paixão
E a noite não pode calar
meus tristes olhos a chorar
os sonhos jogados ao chão...

domingo, 20 de maio de 2007

Desafio

Costumo postar entre 5ª e 6ª feira mas como esta
semana estarei menos por aqui, vou adiantar-me!

Tenho 2 desafios pra encarar e lá vamos nós...

"MEMES"

Recebi o desafio de meus amigos Afonso e Miosótis

O conceito de "meme" foi cunhado por Richard Dawkins
e compara a evolução cultural com a evolução genética
onde o "meme" é o "gene" da cultura que se perpetua
através das pessoas. Podem ser persistentes( replicados
por longo tempo) ou voláteis( curta duração). Alguns
são epidêmicos e se alastram rapidamente.
Pra que não me torne "massante" vou dar minha pequena
"contaminação"...

Sou brasileiro e não desisto nunca! - Esse contaminou
190 milhões de pessoas num único pais, rs...














Este outro recebi de minha amiga Ju

SE EU FOSSE...

uma hora do dia: 18HS, é o entardecer,
um astro: O SOL, que ilumina e aquece,
uma direção: NORDESTE, além mar,
um móvel: CAMA, adoro dormir,
um líquido: VINHO, minha bebida preferida,
um pecado: VAIDADE, se é que é pecado,
uma pedra: AMETISTA, pela intensidade da cor,
uma árvore: FLAMBOYANT, pra colorir a primavera,
um fruto: MORANGO, é tudo de bom,
uma flor: LÍRIO BRANCO, pela pureza,
um clima: QUENTE , adoro o calor,
um instrumento musical: LIRA, pelos sons que entoa,
um elemento: FOGO, sem fogo não há vida,
uma côr: VERMELHO INTENSO, representa paixão,
um animal: ÁGUIA, pra alçar longos vôos,
um som: o quebrar de uma ONDA,
uma música: ENDLESS LOVE, amor sem fim,
um estilo musical: GUARÂNIA, me lembra a infância
nos pampas,
um sentimento: AMOR, pois o amor reflete todos os
sentimentos,
um livro: ILUSÕES, não pela história em si, mas
pela introdução que casa com o que penso sobre
fanatismo religioso,
uma comida: YAKYSOBA, adoro comida chinesa,
um lugar: CAMPO, tenho forte ligação com a terra,
um gosto (sabor): MILHO VERDE
um cheiro: SABONETE INFANTIL, bem suave,
uma palavra: ESPERANÇA, é o que todos trazemos em nós,
um verbo: SONHAR, alimenta a alma e não custa nada,
um objecto: PC, não imagino a vida sem um,
uma peça de roupa: T-SHIRT, acho fashion,
uma parte do corpo: OLHOS, os meus falam por mim,
uma expressão facial: SORRISO,
um personagem de desenho animado: Jerry, pela astúcia,
um filme: SWEET NOVEMBER, pela ânsia de viver cada
momento,
uma forma: Um PENTÁGONO, A=5a2²/4*cot PI ⁄5=a²/4√25+

10√5 = + ou – 1.72048 a² e viva a Matemática!,
um número: 4 que é o número de letras da palavra AMOR,
uma estação: VERÃO, estação do sol,
uma frase: "Na vida todos temos um segredo inconfessável,
um arrependimento irreversível, um sonho inalcançável e
um amor inesquecível."
(Diego Marchi)

Bem, deveria escolher minhas próximas vítimas, mas
prefiro deixar que fiquem a vontade pra seguir ou não.

Beijos e Boa Semana!

quarta-feira, 16 de maio de 2007

Queridos amigos

Quando algo morre dentro de nós é chegado
o tempo de cremar e jogar as cinzas no mar.
Mas o coração fica pequeno e o meu está
de luto. Tinha pensado em fechar pra balanço,
mas decidi manter-me aqui porque vocês me
dão forças. Amo vocês!

Semana que vem respondo o desafio "meme"
que recebi do Afonso.


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sábado, 12 de maio de 2007

A última carta

Venho tentando arrancar-te de mim, num gesto quase
insano de fuga e libertação das garras com que me
prendestes em tuas mentiras... teus delírios.
Mentiras que muitas vezes fingi que eram intrigas,
mas que analisadas pela quantidade de informações
são mais verdadeiras que a maior das verdades que
já me dissestes. Por mais que uses a máxima que diz
“quem conta um conto aumenta um ponto”, os contos
são muitos e subtraindo-se os pontos resta a certeza
do conteúdo em si; muitas histórias que somadas aqui
e ali não enganam mais.
Algo morreu em mim. Quebrou-se o encanto, a magia...
Perderam-se as palavras e já não sinto mais a ânsia
de falar-te ou ver-te, pois quando penso em ti vejo
apenas um actor principiante tentando convencer tua
platéia numa encenação sem nexo onde te perdes entre
as cortinas de um palco roto e mambembe de luzes
bruxuleantes cercadas de mariposas.
Não mais me apetece assistir-te em cenas mal
ensaiadas deste folhetim. Saio em silêncio com a
minha dor e a alma ferida, mas tenho as costas
largas pra suporta-la até que se extingua e um dia
hei de encontrar um novo amor que possa dar-me a
paz que me roubastes.
Desejo que tu te encontres nesta busca louca por
prazeres efêmeros que te enganam a fome como as
miragens enganam os viajantes sedentos, mas não
terás de mim nem as migalhas dos sonhos que por
ti sonhei um dia, nem beberás nenhuma gota das
lágrimas que por ti derramarei.
Não mais... Adeus.


sexta-feira, 4 de maio de 2007

Um falso querer

Não espero que me entendas,
quero de ti apenas uma palavra
que solta ao vento suave, me leve,
onde meu sonho encontra abrigo

Não quero que me acompanhes,
mas apenas sentir, que estás aqui
dentro do meu coração
onde mora o desejo

e onde a paixão se esconde tímida
não querendo se revelar
mas deixando a porta entreaberta
sempre à espera...

Não me negues o teu carinho,
pois ao encontro dos nossos olhos
o brilho mágico da ternura navega
feito barco perdido na imensidão
do oceano

Não, não quero que digas nada.
A voz do silêncio fala mais alto
aos meus ouvidos
traduzindo os sentimentos do coração
que a razão ignora

E, se acaso pensares em fugir
que seja da amargura
de perguntar a ti mesmo como teria sido
quando um dia olhando pra trás
não encontrares pretexto

pra não teres vivido...