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quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Nossa noite

Quero o teu olhar no meu
o gosto da tua saliva em minha boca
nossas vozes sussurrando roucas
enquanto nossas mãos vão tateando
a pele
Desnuda-me
com tuas mãos ávidas
me arranha as costas
as coxas
me beija o ventre
meu vértice
ardente

Quero paixão e ternura
nesta louca aventura
Deixa que minha boca
contorne o desenho da tua
e depois
descendo em tua pele nua
chegue ao ponto
onde teu desejo se insinua
Sem pressa
beijo-te
sorvo-te
e depois...

Deixa que se misturem nossos cheiros
de amor e magia...


Menina do Rio®


domingo, 18 de janeiro de 2009

Feito nós

Vivo no silêncio das palavras que não digo
vagando em pensamentos do que fomos
e quando vens faço de conta que não ligo
e que apenas sombras do passado somos

Somos dois vultos, duas almas tão distintas
Um encontro que o destino separou
Já não te sinto, e talvez tu não me sintas
Se não estou pra ti; nem sei se em mim estou

Se hoje o nosso mundo é tão vazio
Não sei se é culpa tua ou culpa minha, não sei
E o teu calor já não me aquece o frio

Mas as palavras calam e não me alcançam a voz
E o que foi feito dos sonhos que por ti sonhei?
Perderam-se nos silêncio, feito nós...
by Menina®


(Me perdoem esta falta de tempo
que por vezes chega a me desesperar...)


sábado, 10 de janeiro de 2009

Amores eternos

Todos os beijos que ganhei
comigo guardei
E os homens que eu amei,
bem...
Eu não os amei
Na verdade,
Sempre os amarei!

E foram tão poucos
que os contei
Mas a cada um eu dei
meu corpo e meus dias
a pele que ardia
meus segredos
e meus medos
minhas fantasias

Meus amores são eternos
e guardo-os todos
como se poemas fossem
escritos em pergaminhos
à tinta rubra e quente
das noites ardentes
seladas em beijos
as vezes ternos
as vezes ávidos
das nossas loucuras,
paixão e candura

Entre os homens que amei
há um que guardo nas memórias
do amor primeiro
há um que guardo nos filhos
que geramos
há um que guardo na pele
com seu toque e seu cheiro
e há um que guardo na alma
eternizado pela ausência,
porque quem mil vezes morri
e outras mil, morreria
para viver outra vez...

(Menina do Rio)