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quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Último poema

Esse é o último poema que a ti faço
Quebrei as amarras da nossa paixão
Da nossa fantasia desamarrei os laços
e já nem mais me lembro da nossa canção

Esse é um poema do adeus de mim para ti
Um caso encerrado, um fim de namoro
Quero esquecer o tanto que por ti sofri
Quero apagar as marcas de choro

E nesse último poema eu quero te dizer
que fostes o meu amor, único e verdadeiro
mas apesar de tudo, vou sobreviver

Fostes pra mim, um longo e morno Dezembro
mas eu já decidi que vou amar Janeiro
e amanhã, de ti, não sei; já nem me lembro
by Menina®

domingo, 21 de dezembro de 2008

Velhos sonhos de quintal

Onde andam meus sonhos de menina
Que um dia esperava na janela
Por um mundo que pintava na retina
Sóis dourados e belas aquarelas

Onde andam as mãos que acarinhavam
Os cabelos longos, claros de luar
E num colo suave me embalavam
Numa linda canção de ninar

Onde andam os amigos, os amores
Que outrora caminhavam lado a lado
Foram-se – ficaram as temores
Infinitos pesadelos, acordado

Enfim! Onde estão todos os sonhos?
Tão belos, tão cheios de esplendor
Se o terror da morte tão medonho
Leva os sonhos que a gente plantou...
by Menina®

Hoje estou meio down; enfim...


quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Sou mulher ( pelo meu Niver )

Sou mulher, normal
Temperamental
Nem Fiona, nem sereia
As vezes, mulher e meia!
outras, menina carente
Mãe leoa, mulher loba
as vezes boba;
tenho a alma transparente

Muitas vezes sou dura
visto armadura de ferro
grito, berro
pra esconder minha fragilidade

Sou mulher teimosa,
às vezes caprichosa
dona das minhas verdades
desprovida de vaidades


Sou mulher, amante, amiga
por amor compro uma briga
Esfacelo-me, desfaço-me
em mil pedaços
E me recomponho em laços

Sou mulher à moda antiga
que espera um convite pra sair
que chora nos filmes de amor
ou quando recebe uma flor

Sou apenas uma mulher
intensa, extensa
as vezes leve, as vezes densa
sem perder a essência
de ser
simplesmente
mulher...

Menina do Rio®