Queridos amigos,
Boa parte da minha ausência, deve-se à falta de tempo;
metade, talvez, porque a "outra" metade dessa ausência é
uma mistura de preguiça e cansaço. O mês de abril passou
por cima de mim feito uma locomotiva desgovernada;
excesso de trabalho, tensão - olhem que não me refiro
à Tpm (nem sei se isso existe!!!).
A proposta da Editora, a expectativa sobre o livro e o
trabalho quase me botaram à pique!
Não tenho vindo ao meu blog. Recebo os comentários por
email e na medida que posso, vou lendo e retribuindo quem
comentou. Com isso acabo não visitando a minha lista de
blogs amigos da lateral. Espero poder voltar à forma antiga.
Espero mesmo!
Por isso deixo aqui mais uma vez o meu pedido de desculpas
e um videozinho.
Beijos! Muitos beijos!!!
terça-feira, 26 de maio de 2009
Ausência
Posted by Menina do Rio at 17:41:00 64 comments
domingo, 10 de maio de 2009
O canto da sereia
Viviam distantes e entre eles havia o oceano imenso!
Ele pescava lindas canções e depositava mentalmente
do outro lado do mar e ela as colhia como se fossem
pérolas. Existia um canal imaginário entre eles onde
as canções tocavam melodicamente como uma orquestra
sinfônica regida a quatro mãos, guiadas pelo maestro
cujo nome era Amor. Havia... Até que um dia , eis que
surge uma sereia (?) novinha de longa cabeleira preta,
cantando um funk sem noção e...O pescador encantou-se
e do ponto onde estava ergueu uma bandeira e bradou:
- Yo soy un hombre libre!!!!!!!
O maestro assustou-se, perdeu o tom e a orquestra
desafinou... A musa que assistia tudo da outra margem,
ficou entristecida, sem entender se o encanto da sereia
estava canto ou nos longos cabelos negros...
Posted by Menina do Rio at 23:39:00 87 comments
sexta-feira, 8 de maio de 2009
sábado, 2 de maio de 2009
Abril negro
Venci-te!
Ultrapassei teus dias pesados e tortuosos,
teus caminhos de cactos,
tuas elevações e teus precipícios.
Rompi teus vales e encostas,
sobrevivi aos teus temporais,
cavei-te a terra
com as mãos que ainda me sangram.
E plantei-te a semente
no teu mais profundo ventre,
adubei-a com tuas folhas mortas,
teus humus e teus estrumes.
Bebi da tua água imunda, respirei fundo
e aguardei a morte - da vida;
pois a semente já estava no teu seio.
Mas findou teu tempo e a morte não me veio,
e a ti, findaram-se os dias.
Visto-me de negro e te choro
porque até mesmo o que nos fere,
nos deixa o vazio e, de negro,
recolho-me à semente nas tuas entranhas
até que finde o inverno.
Hei de renascer na primavera,
banhar-me ao sol
e expandir-me em verdes
que ao vento se entregam numa
doce carícia até que voltes
para levar-me as folhas,
mas serei árvore
e me recomporei
a cada estação.
Menina do Rio®
Aos meus amigos peço perdão pela ausência,
mas estes últimos dias foram só de trabalho.
Aos poucos vou colocando as visitas em dia.
Assim espero...
Um beijo
Posted by Menina do Rio at 19:54:00 50 comments
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